domingo, 4 de dezembro de 2011

SUBMARINO NUCLEAR – O AVANÇO TECNOLÓGICO INDUSTRIAL

LABGENE: Laboratório de geração núcleo elétrica
Para a operação de um submarino nuclear a Marinha está construindo no Centro Instrumental ARAMAR o laboratório de geração núcleo elétrica que será utilizado para validar as condições do Projeto e ensaiar todas as condições de operação possíveis para uma planta de propulsão nuclear. Será composta de 11 prédios principais entre eles o prédio do reator e o prédio das turbinas.
O modelo do reator do tipo PWR constituído por 3 circuitos( primário, secundário e de refrigeração).
No circuito primário a água é aquecida pela energia gerada pela reação de fissão nuclear e está submetida a alta pressão (para que á agua não ferva) em seguida esta agua passa por uma tubulação trocando o calor e vaporizando a agua do circuito secundário no gerador de Vapor, sem que haja contato físico entre os dois circuitos. O vapor gerado aciona uma turbina, que alimenta os geradores do sistema elétrico de propulsão e do sistema elétrico de serviço do submarino.

(Throttle=acelerador)


Sistema complexo e caro, mas que dará ao país independência tecnológica e respeito internacional.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

SUBMARINO NUCLEAR - CONSEQUÊNCIAS IMEDIATAS

A primeira etapa da construção de um submarino nuclear teve ainda algumas fases: Projeto Chalana, Projeto Zarcão e Projeto Ciclone.

1ª) PROJETO CHALANA
É o conjunto de atividades com o propósito de desenvolver no País uma planta nuclear de propulsão no submarino e o combustível necessário.

2ª) PROJETO ZARCÃO
Concluído em 1982, permitiu o domínio da tecnologia de obtenção de zircônio e o háfnio nuclearmente puro. O zircônio é usado na contenção das pastilhas de urânio.

3ª) PROJETO CICLONE
Concluído em 1996, permitiu o desenvolvimento da ultracentrifugação para obtenção de urânio enriquecido e o seu emprego industrial em cascata numa usina de enriquecimento. Poucos países dominam essa tecnologia. Garantir o combustível ao submarino nuclear fora das salvaguardas internacionais e pode ser utilizado em alimentar Angra I e Angra II. Está previsto na fase industrial o enriquecimento isotópico de urânio a 20%, a fim de possibilitar sua utilização na medicina e na agricultura.

A Marinha segue os passos da Aeronáutica, ao criar o CTA e o ITA, que desenvolveram a EMBRAER, orgulho nacional. Vejo como iniciativas dessa natureza tiram o País do subdesenvolvimento e enriquecem a indústria nacional com tecnologia e inovação. Qualquer País só cresce quando dá valor a educação e à cultura. Nossas forças armadas bem sabem dessa verdade, por isso as escolas militares tanto em nível médio quanto superior são exemplos de superioridade nesse quesito.

ATENÇÃO!! 

Próxima postagem: 

Avanço Tecnológico Industrial.

sábado, 26 de novembro de 2011

SUBMARINO NUCLEAR - DECISÃO DE FAZÊ-LO E PORQUE.

O Brasil tem o lado ocidental do Oceano Atlântico Sul quase todo como fronteira; são mais de 7.000 km e uma plataforma continental de mais de 200km de largura. Toda a maioria do seu comércio internacional é feito por via marítima.
O fundo do Oceano Atlântico Sul é abundante em  riquezas minerais e biológicas. Tem o que se chama Amazônia Azul e para fiscalizar e policiar tal espaço é necessário que as forças armadas nacionais sejam bem equipadas e bem estruturadas, principalmente a Marinha, que muito cedo percebeu a magnitude dessa tarefa. Por isso reivindicou porta-aviões, submarinos e navios adequados. Mas o submarino seria o navio mais importante, por sua natureza, para essa missão. Se um submarino convencional que utiliza motores-diesel e baterias são tão temidos que se dirá dos nucleares. Para se ter uma da diferença entre os dois tipos de submersíveis, cito um exemplo. Um submarino convencional se partisse submerso da Baía da Guanabara/RJ só chegaria ainda submerso em Cabo Frio/RJ, já o nuclear poderia ir aonde quisesse, sem limites de distâncias. Só o que limita o submarino nuclear quando submerso é sua tripulação.
O mais importante em tudo isso é que a Marinha luta a cerca de 30 anos por esse objetivo sem verbas e falta de interesse dos políticos. Para sonhar em construir submarinos convencionais já foi um briga intensa no AMRJ (Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro). Hoje, já os fabricamos e o TIKUNA foi o último a ser construído e é considerado um dos mais sofisticados. Mas para construir um submarino nuclear, a Marinha necessita vencer etapas e é o que se está fazendo.
A 1ª etapa foi obter a tecnologia do enriquecimento de urânio (já obtida), e a 2ª, a construção do reator PWR (ainda em fase de construção).

Na próxima postagem, darei mais detalhes da 1ª etapa.

AGUARDEM!!!!!

domingo, 20 de novembro de 2011

IMPORTÂNCIA ESTRATÉGICA DO SATÉLITE

Fernando Henrique Cardoso, além de vender a Embratel, em consequencia a perda do satélite geo-estacionário, também assinou no dia 13/07/1998, o Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares e o Tratado para a Proibição Completa dos Testes Nucleares, (veja http://www.cultura.com.br/radiologia/Pol%EDtica/Janeiro/060100.htm), atrapalhando todo o esforço da Marinha do Brasil em modernizar sua força de fiscalizar o Atlântico Sul construindo um submarino atômico para dissuadir qualquer ataque sobre nossa soberania naval.
Nosso país para realmente policiar o Atlântico Sul terá que construir pelo menos 12 submarinos nucleares, e esse sonho não impede nada do Brasil acabar com a pobreza, já que nossa presidenta está editando decretos para acabar com a desigualdade no país. Seria bom nossos compatriotas saberem o que a Marinha Brasileira está fazendo nesses 30 anos que começou a sonhar com o submarino nuclear:

  1. Conseguiu que o Brasil ficasse independente em enriquecer urânio - tecnologia essa que fez com que o Brasil descobrisse ligas em aço de alta qualidade;
  2. Construção do reator nuclear de 11megawatts que serviria como propulsor de veículos navais ou alimentar uma cidade de 20mil habitantes, tudo isso feito com tecnologia nacional;
  3. Começar a fazer um submarino nuclear, que já foi iniciado e a construção da base naval em Itaguaí/RJ.
Ou seja, nós brasileiros temos de nos orgulhar dessa iniciativa da Marinha, que agora é de todo o povo brasileiro e junto com o Projeto do Satélite geo-estacionário, que será lançado em 2014, dará ao país o respeito que ele merece.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

SATÉLITE GEO-ESTACIONÁRIO


Para que as pessoas entendam a importância do satélite geoestacionário para o Brasil é necessário explicar como funciona e para que serve os satélites geoestacionários inclusive para a segurança do País. Este tipo de satélite fica a 36.000 km de altura por cima do equador terrestre  com uma velocidade de 28.800 km/h e são repetidores de sinais de micro-ondas nas bandas C, ku e X. Antigamente o Brasil tinha 2 satélites B1 e B2 que eram da Embratel, empresa do grupo TELEBRAS .  
O drama começou quando Fernando Henrique Cardoso vendeu a Embratel. A Embratel tinha mais de 7.000 km de fibras óticas de Fortaleza a Florianópolis, 02 satélites geoestacionários, uma estação de satélite em Guaratiba/RJ  com cerca  de 100 técnicos especializados (engenheiros, técnicos eletrônicos, astrônomos) e nestes satélites tinha a banda X exclusiva para as forças armadas. 
Será que nosso presidente  não sabia da importância estratégica da Embratel? Hoje o Brasil paga milhões para o mexicano Slim para usar os satélites C1 e C2  e tem o grande problema  de colocar um satélite geoestacionário até 2014 no espaço (contrato internacional para ocupar espaço). Como será que o Ministério das Comunicações e o de Ciências e Tecnologia vai resolver o problema em tão curto espaço de tempo e arranjar o corpo técnico necessário para a estação terrena  e onde será esta estação (já que tem que ser em local especial livre de ruídos).
Tínhamos tudo na mão e FHC sem pensar nas consequências deu a Embratel para uma Empresa americana que faliu logo em seguida.
Pior disso tudo é que a mídia está calada até hoje!
Pensem nisso  compatriotas e me perguntem mais sobre telecomunicações via satélite que terei prazer em responder.