sábado, 26 de novembro de 2011

SUBMARINO NUCLEAR - DECISÃO DE FAZÊ-LO E PORQUE.

O Brasil tem o lado ocidental do Oceano Atlântico Sul quase todo como fronteira; são mais de 7.000 km e uma plataforma continental de mais de 200km de largura. Toda a maioria do seu comércio internacional é feito por via marítima.
O fundo do Oceano Atlântico Sul é abundante em  riquezas minerais e biológicas. Tem o que se chama Amazônia Azul e para fiscalizar e policiar tal espaço é necessário que as forças armadas nacionais sejam bem equipadas e bem estruturadas, principalmente a Marinha, que muito cedo percebeu a magnitude dessa tarefa. Por isso reivindicou porta-aviões, submarinos e navios adequados. Mas o submarino seria o navio mais importante, por sua natureza, para essa missão. Se um submarino convencional que utiliza motores-diesel e baterias são tão temidos que se dirá dos nucleares. Para se ter uma da diferença entre os dois tipos de submersíveis, cito um exemplo. Um submarino convencional se partisse submerso da Baía da Guanabara/RJ só chegaria ainda submerso em Cabo Frio/RJ, já o nuclear poderia ir aonde quisesse, sem limites de distâncias. Só o que limita o submarino nuclear quando submerso é sua tripulação.
O mais importante em tudo isso é que a Marinha luta a cerca de 30 anos por esse objetivo sem verbas e falta de interesse dos políticos. Para sonhar em construir submarinos convencionais já foi um briga intensa no AMRJ (Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro). Hoje, já os fabricamos e o TIKUNA foi o último a ser construído e é considerado um dos mais sofisticados. Mas para construir um submarino nuclear, a Marinha necessita vencer etapas e é o que se está fazendo.
A 1ª etapa foi obter a tecnologia do enriquecimento de urânio (já obtida), e a 2ª, a construção do reator PWR (ainda em fase de construção).

Na próxima postagem, darei mais detalhes da 1ª etapa.

AGUARDEM!!!!!

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